Pacientes de coronavírus. Crédito: Mohsen Atayi (CC BY 4.0)
Vaticano, 15 Mai. 20 / 10:00 am (ACI).- O Esmoleiro Pontifício, Cardeal
Konrad Krajewski, elogiou a decisão de diversos funcionários do Vaticano de
doar seus salários para aqueles que sofrem devido à pandemia de coronavírus.
Em declarações à
CNA, agência em inglês do Grupo ACI,
o Cardeal explicou que diversos funcionários do Vaticano doaram o equivalente a
um mês de salário, enquanto outros deram um montante que equivale a mais de
dois meses. "Foi uma grande resposta que foi muito além do que
pensávamos", afirmou.
O Purpurado polonês
escreveu, em 6 de abril, aos cardeais, arcebispos, bispos e outros
membros da Capela Pontifícia, que assiste o Santo Padre nas celebrações
litúrgicas, e os convidou a mostrar solidariedade com um apoio financeiro para
aqueles que sofrem por causa do coronavírus.
Desse modo, disse,
"estarão intimamente e especialmente unidos ao Pontífice e Bispo de Roma,
que preside a 'comunhão universal da caridade'". "O Santo Padre
decidirá depois o destino da coleta diante dessa crise sanitária",
explicou o Cardeal.
O Esmoleiro
Pontifício explicou à CNA que também recebeu algumas doações dos guardas do
Vaticano. “Foi uma resposta do coração, porque este é um momento
particular. Semana santa durante
o coronavírus", acrescentou.
O Cardeal Krajewski
disse que o dinheiro será destinado aos pobres do mundo e que alguns fundos já
foram usados para ajudar os mais necessitados na
Romênia e para enviar respiradores para a Zâmbia, na África.
De acordo com a
versão italiana do Vatican News, o Cardeal Krajewski escreveu, em 6 de abri,l
aos “superiores eclesiásticos da Cúria Romana, ou seja, cerca de 250 chefes de
departamentos, secretários e outros prelados. Todos estão convidados a doar um
mês de salário”
Publicado
originalmente em CNA.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração:
Ó Deus, que destes à Igreja em São
Félix o exemplo de simplicidade evangélica e de inocência de vida, concedei
que, seguindo os seus passos, cuidamos de amar somente a Cristo e de segui-lo
com alegria. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Jo 15,26—16,4):
«Quando, porém, vier o Defensor que eu vos enviarei
da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho
de mim. E vós, também, dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo.
Eu vos disse estas coisas para que vossa fé não fique abalada. Sereis expulsos
das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos matar, julgará estar
prestando culto a Deus. Agirão assim por não terem conhecido nem ao Pai, nem a
mim. Eu vos falei assim, para que vos recordeis do que eu disse, quando chegar
a hora. Eu não vos disse isso desde o começo, porque eu estava convosco». Palavra de vida eterna.
«Também vocês darão testemunho»
Rev. P. Higinio Rafael ROSOLEN IVE
(Cobourg, Ontario, canad)
(Cobourg, Ontario, canad)
Hoje, no evangelho Jesus
anuncia e promete a vinda do Espírito Santo, «Quando venha o Paráclito (…) que
procede do Pai, Ele dará testemunho de mim» (Jn 15,26). “Paráclito”
literalmente significa “aquele que é chamado junto a um”, e habitualmente é
traduzido como “Consolador”. Deste modo, Jesus nos lembra a bondade de Deus,
pois sendo o Espírito Santo o amor de Deus, Ele infunde em nossos corações a
paz, a serenidade nas adversidades e a alegria pelas coisas de Deus. Ele nos
faz ver as coisas de cima e nos unir a Deus.
Além disso, Jesus diz aos Apóstolos, «Também vocês darão testemunho» (Jn 15,27). Para dar testemunho é necessário:
1º Ter comunhão e intimidade com Jesus. Isto nasce do trato cotidiano com ler o Evangelho, escutar suas palavras, conhecer seus ensinamentos, frequentar seus sacramentos, estar em comunhão com sua Igreja, imitar seu exemplo, cumprir os mandamentos, vê-lo nos santos, reconhecê-lo em nossos irmãos, ter seu espírito e ama-lo. Trata-se de ter uma experiência pessoal e viva de Jesus.
2º Nosso testemunho é acreditado se aparece em nossas obras. Uma testemunha não é só uma pessoa que algo é verdade, mas também que está disposta a dizê-lo e vivê-lo. O que experimentamos e vivemos em nossa alma devemos transmitir ao exterior. Somos testemunhas de Jesus não só por conhecermos seus ensinamentos, mas principalmente quando queremos e fazemos que outros o conheçam e o amem. Como diz o dito: «As palavras movem, os exemplos arrastam».
O Papa Francisco nos dizia: «Agradeço o maravilhoso exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem sua vida e seu tempo com alegria”. Esse testemunho me faz muito bem e me sustenta em meu próprio desejo de superar o egoísmo para entregar-me. E adicionando: «Quero pedir especialmente um testemunho de comunhão fraterna que se mostre atrativo e resplandecente». Isso é sempre uma luz que atrai.
Além disso, Jesus diz aos Apóstolos, «Também vocês darão testemunho» (Jn 15,27). Para dar testemunho é necessário:
1º Ter comunhão e intimidade com Jesus. Isto nasce do trato cotidiano com ler o Evangelho, escutar suas palavras, conhecer seus ensinamentos, frequentar seus sacramentos, estar em comunhão com sua Igreja, imitar seu exemplo, cumprir os mandamentos, vê-lo nos santos, reconhecê-lo em nossos irmãos, ter seu espírito e ama-lo. Trata-se de ter uma experiência pessoal e viva de Jesus.
2º Nosso testemunho é acreditado se aparece em nossas obras. Uma testemunha não é só uma pessoa que algo é verdade, mas também que está disposta a dizê-lo e vivê-lo. O que experimentamos e vivemos em nossa alma devemos transmitir ao exterior. Somos testemunhas de Jesus não só por conhecermos seus ensinamentos, mas principalmente quando queremos e fazemos que outros o conheçam e o amem. Como diz o dito: «As palavras movem, os exemplos arrastam».
O Papa Francisco nos dizia: «Agradeço o maravilhoso exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem sua vida e seu tempo com alegria”. Esse testemunho me faz muito bem e me sustenta em meu próprio desejo de superar o egoísmo para entregar-me. E adicionando: «Quero pedir especialmente um testemunho de comunhão fraterna que se mostre atrativo e resplandecente». Isso é sempre uma luz que atrai.
Santo do Dia
São Félix de Cantalício
Félix nasceu na
pequena província agrícola de Cantalício, Itália, no ano 1515. Filho de uma
família muito modesta de camponeses teve de trabalhar desde a tenra idade, não
podendo estudar. Na adolescência trabalhou como pastor e lavrador numa rica
propriedade. Alimentava sua vocação à austeridade de vida, solidariedade ao
próximo, lendo a vida dos Padres, o Evangelho e praticando a oração
contemplativa, associada à penitência constante e a caridade cristã.
Aos trinta anos de
idade entrou para os capuchinhos. E, em 1545, depois de completar um ano de
noviciado, emitiu a profissão dos votos religiosos no pequeno convento de Monte
São João. Ele pertenceu à primeira geração dos capuchinhos.
Nesse período,
trajando um hábito velho e roto, trazendo sempre nas mãos um rosário e nas
costas um grande saco, que fazia pender seu corpo cansado, ele saía para
esmolar ajuda para o convento, pelas ruas da cidade eterna. Todas as pessoas,
adultos, velhos ou crianças, pobres ou ricos o veneravam, tamanha era sua
bondade e santidade.
Em vida eram muitos
os prodígios, curas e profecias atribuídas a Frei Félix. Quando ele morreu
imensa procissão de fiéis desejava se despedir do amado frei.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A
bondade é uma forma de fazer transparecer em nossa vida o amor ao Cristo. Como
um bom capuchinho, São Félix viveu a bondade e o cuidado com os pobres e mais
sofredores. Nunca fez nada de cara amarrada ou triste. Mesmo sofrendo sabia
sorrir. Aprendamos dele a alegria em servir o próximo e sejamos sempre prontos
a espalhar a alegria que brota do amor ao evangelho.
tjl@- acidigital.com – a12.com
– evangeli.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário