domingo, 17 de maio de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 18 DE MAIO DE 2020


Bodia evangelho


18 de maio de 2020
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 6ª semana da Páscoa
Pacientes de coronavírus. Crédito: Mohsen Atayi (CC BY 4.0)
Vaticano, 15 Mai. 20 / 10:00 am (ACI).- O Esmoleiro Pontifício, Cardeal Konrad Krajewski, elogiou a decisão de diversos funcionários do Vaticano de doar seus salários para aqueles que sofrem devido à pandemia de coronavírus.
Em declarações à CNA, agência em inglês do Grupo ACI, o Cardeal explicou que diversos funcionários do Vaticano doaram o equivalente a um mês de salário, enquanto outros deram um montante que equivale a mais de dois meses. "Foi uma grande resposta que foi muito além do que pensávamos", afirmou.
O Purpurado polonês escreveu, em 6 de abril, aos cardeaisarcebisposbispos e outros membros da Capela Pontifícia, que assiste o Santo Padre nas celebrações litúrgicas, e os convidou a mostrar solidariedade com um apoio financeiro para aqueles que sofrem por causa do coronavírus.
Desse modo, disse, "estarão intimamente e especialmente unidos ao Pontífice e Bispo de Roma, que preside a 'comunhão universal da caridade'". "O Santo Padre decidirá depois o destino da coleta diante dessa crise sanitária", explicou o Cardeal.
O Esmoleiro Pontifício explicou à CNA que também recebeu algumas doações dos guardas do Vaticano. “Foi uma resposta do coração, porque este é um momento particular. Semana santa durante o coronavírus", acrescentou.
O Cardeal Krajewski disse que o dinheiro será destinado aos pobres do mundo e que alguns fundos já foram usados ​​para ajudar os mais necessitados na Romênia e para enviar respiradores para a Zâmbia, na África.
De acordo com a versão italiana do Vatican News, o Cardeal Krajewski escreveu, em 6 de abri,l aos “superiores eclesiásticos da Cúria Romana, ou seja, cerca de 250 chefes de departamentos, secretários e outros prelados. Todos estão convidados a doar um mês de salário”
Publicado originalmente em CNA. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: Ó Deus, que destes à Igreja em São Félix o exemplo de simplicidade evangélica e de inocência de vida, concedei que, seguindo os seus passos, cuidamos de amar somente a Cristo e de segui-lo com alegria. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jo 15,26—16,4):
«Quando, porém, vier o Defensor que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós, também, dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. Eu vos disse estas coisas para que vossa fé não fique abalada. Sereis expulsos das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos matar, julgará estar prestando culto a Deus. Agirão assim por não terem conhecido nem ao Pai, nem a mim. Eu vos falei assim, para que vos recordeis do que eu disse, quando chegar a hora. Eu não vos disse isso desde o começo, porque eu estava convosco». Palavra de vida eterna.
«Também vocês darão testemunho»
Rev. P. Higinio Rafael ROSOLEN IVE
(Cobourg, Ontario, canad)
Hoje, no evangelho Jesus anuncia e promete a vinda do Espírito Santo, «Quando venha o Paráclito (…) que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim» (Jn 15,26). “Paráclito” literalmente significa “aquele que é chamado junto a um”, e habitualmente é traduzido como “Consolador”. Deste modo, Jesus nos lembra a bondade de Deus, pois sendo o Espírito Santo o amor de Deus, Ele infunde em nossos corações a paz, a serenidade nas adversidades e a alegria pelas coisas de Deus. Ele nos faz ver as coisas de cima e nos unir a Deus.
Além disso, Jesus diz aos Apóstolos, «Também vocês darão testemunho» (Jn 15,27). Para dar testemunho é necessário:
1º Ter comunhão e intimidade com Jesus. Isto nasce do trato cotidiano com ler o Evangelho, escutar suas palavras, conhecer seus ensinamentos, frequentar seus sacramentos, estar em comunhão com sua Igreja, imitar seu exemplo, cumprir os mandamentos, vê-lo nos santos, reconhecê-lo em nossos irmãos, ter seu espírito e ama-lo. Trata-se de ter uma experiência pessoal e viva de Jesus.
2º Nosso testemunho é acreditado se aparece em nossas obras. Uma testemunha não é só uma pessoa que algo é verdade, mas também que está disposta a dizê-lo e vivê-lo. O que experimentamos e vivemos em nossa alma devemos transmitir ao exterior. Somos testemunhas de Jesus não só por conhecermos seus ensinamentos, mas principalmente quando queremos e fazemos que outros o conheçam e o amem. Como diz o dito: «As palavras movem, os exemplos arrastam».
O Papa Francisco nos dizia: «Agradeço o maravilhoso exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem sua vida e seu tempo com alegria”. Esse testemunho me faz muito bem e me sustenta em meu próprio desejo de superar o egoísmo para entregar-me. E adicionando: «Quero pedir especialmente um testemunho de comunhão fraterna que se mostre atrativo e resplandecente». Isso é sempre uma luz que atrai.
Santo do Dia
São Félix de Cantalício
Félix nasceu na pequena província agrícola de Cantalício, Itália, no ano 1515. Filho de uma família muito modesta de camponeses teve de trabalhar desde a tenra idade, não podendo estudar. Na adolescência trabalhou como pastor e lavrador numa rica propriedade. Alimentava sua vocação à austeridade de vida, solidariedade ao próximo, lendo a vida dos Padres, o Evangelho e praticando a oração contemplativa, associada à penitência constante e a caridade cristã.
Aos trinta anos de idade entrou para os capuchinhos. E, em 1545, depois de completar um ano de noviciado, emitiu a profissão dos votos religiosos no pequeno convento de Monte São João. Ele pertenceu à primeira geração dos capuchinhos.
Nesse período, trajando um hábito velho e roto, trazendo sempre nas mãos um rosário e nas costas um grande saco, que fazia pender seu corpo cansado, ele saía para esmolar ajuda para o convento, pelas ruas da cidade eterna. Todas as pessoas, adultos, velhos ou crianças, pobres ou ricos o veneravam, tamanha era sua bondade e santidade.
Em vida eram muitos os prodígios, curas e profecias atribuídas a Frei Félix. Quando ele morreu imensa procissão de fiéis desejava se despedir do amado frei.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A bondade é uma forma de fazer transparecer em nossa vida o amor ao Cristo. Como um bom capuchinho, São Félix viveu a bondade e o cuidado com os pobres e mais sofredores. Nunca fez nada de cara amarrada ou triste. Mesmo sofrendo sabia sorrir. Aprendamos dele a alegria em servir o próximo e sejamos sempre prontos a espalhar a alegria que brota do amor ao evangelho.
tjl@- acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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