quinta-feira, 7 de maio de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 8. MAIO . 2020


Bodia evangelho


8 de maio de 2020
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 4ª semana da Páscoa
Missa celebrada na Basílica Romana de São Bartolomeu. Imagem do arquivo. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Roma, 07 Mai. 20 / 10:24 am (ACI).- Igreja na Itália já possui um protocolo acordado com o governo italiano que permitirá retomar as Missas públicas com a presença de fiéis, suspensas como medida de proteção diante da pandemia de coronavírus, a partir de 18 de maio.
O protocolo estabelece uma série de condições de segurança para que as celebrações litúrgicas possam ser realizadas normalmente, reduzindo ao máximo os riscos de contágio da COVID-19.
O texto foi assinado na manhã desta quinta-feira, 7 de maio, no Palácio Chigi, sede do governo italiano, entre o presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Gualtiero Bassetti, o presidente do Conselho de Ministros, Giuseppe Conte, e o ministro do Interior.
Inclui medidas que afetam o acesso aos locais de culto onde se celebrem Missas, a higiene dos espaços e dos objetos sagrados, as informações que os fiéis que participem da liturgia deverão ter e as medidas que os celebrantes deverão seguir.
Entre as medidas incluídas no protocolo está a manutenção da distância de segurança de pelo menos um metro na lateral e na frente, assim como a obrigação de usar máscara para poder participar da Missa. O acesso às igrejas será regulado por uma equipe de voluntários, adequadamente protegidos com máscaras e luvas e identificados.
Naquelas paróquias que têm um grande fluxo de fiéis, será considerada a possibilidade de aumentar o número de Missas. Para garantir o acesso e a saída do templo em ordem e mantendo a distância, serão fixadas portas de entrada e portas de saída.
Não será permitido o acesso para pessoas com sintomas de resfriado ou temperatura corporal acima de 37,5ºC. Também não poderão entrar pessoas que testaram positivo para a COVID-19.
Os templos deverão ter espaços reservados para pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, as igrejas devem ter líquidos desinfetantes para as mãos na entrada.
Ao finalizar a celebração, tanto o templo como a sacristia terão que passar por um processo de desinfecção e limpeza e uma correta ventilação do espaço sagrado. Isso também afeta objetos sagrados, microfones e outros objetos usados ​​durante a cerimônia, que devem ser desinfetados. Não haverá água benta.
Para respeitar a distância de segurança, a presença de concelebrantes será reduzida. Quanto à música, a Missa pode ser celebrada com um organista, mas não com um coral.
O rito da paz continuará sendo omitido. A comunhão será distribuída com luvas e máscara, evitando o contato com os fiéis. O protocolo também estabelece que não será permitida a distribuição de livros com material de apoio para o canto entre os fiéis.
Essas disposições também se aplicarão a outras celebrações, como batismos, matrimônios, unção dos enfermos ou funerais. Por sua vez, as Crismas serão adiadas.
A confissão deve ser feita em locais amplos e ventilados, onde se possa respeitar a distância de um metro. O sacerdote e o penitente deverão usar máscara durante a confissão.
Por fim, o protocolo assinala que, onde não for possível celebrar o culto dentro da igreja, porque o edifício não permite respeitar as medidas de prevenção e segurança, poderá ser estudada a possibilidade de celebrar no exterior do templo.
Da mesma forma, recorda-se que há uma dispensa do preceito festivo por razões de idade e saúde, e se continuará favorecendo a opção de acompanhar a Missa ao vivo através dos meios de comunicação.
De acordo com os dados mais recentes fornecidos pelo Ministério da Saúde italiano, correspondentes a quarta-feira, 6 de maio, nas últimas 24 horas foram registrados 1.444 novos diagnósticos positivos de COVID-19 e 369 mortes. Atualmente, na Itália, existem 91.528 infectados com coronavírus.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: São Vítor, quanto sofrestes para testemunhar vossa fé em Cristo! Peço-vos, após louvar vossas virtudes tão preciosas, que intercedais junto a Deus para que haja uma grande mudança em nossos sistemas penitenciários. Que a ociosidade seja completamente extinta. Concede a graça da conversão aos delegados e policiais, para que aprendam a adquirir uma escala de valores realmente cristã, e que a criminalidade seja substituída pela paz. Assim seja!
Evangelho (Jo 14,1-6):
«Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fosse assim, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós. E depois que eu tiver ido e preparado um lugar para vós, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também. E para onde eu vou, conheceis o caminho». Tomé disse: «Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?». Jesus respondeu: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim». Palavra e vida eterna.
«Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim»
Rev. D. Josep Mª MANRESA Lamarca
(Valldoreix, Barcelona, Espanha)
Hoje, nesta sexta-feira da IV semana da Páscoa, Jesus nos convida à calma. A serenidade e a alegria fluem como um rio de paz, desde o seu Coração ressuscitado até o nosso, agitado e inquieto, muitas vezes sacudido por um ativismo tão febril como estéril.
São os nossos tempos de agitação, nervosismo e estresse. Tempos nos quais o pai da mentira infectou as inteligências dos homens, fazendo-os chamar bem ao mal e mal ao bem, tomando luz por obscuridade e obscuridade por luz, semeando em suas almas a dúvida e o ceticismo que nelas queimam todo broto de esperança em um horizonte de plenitude que o mundo, com suas adulações, não sabe nem pode dar.
Os frutos de tão diabólica empresa ou atividade são evidentes: a falta de sentido e a perda de transcendência que se apoderaram de tantos homens e mulheres que não apenas se esqueceram, mas também se extraviaram do Caminho, porque o desprezaram antes. Guerras, violências de todo gênero, intransigência e egoísmo diante da vida (anticoncepção, aborto, eutanásia…), famílias destruídas, juventude “desnorteada”, e um grande etcétera, constituem a grande mentira sobre a qual se sustenta boa parte do triste andaime da sociedade de tão alardeado “progresso”.
No meio de tudo, Jesus, o Príncipe da Paz, repete aos homens de boa vontade, com sua mansidão infinita: «Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim» (Jo 14, 1). À direita do Pai, ele acalenta, como um benévolo sonho de sua misericórdia, o momento de ter-nos junto a ele, «a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também» (Jo 14, 3). Não podemos nos escusar como Tomé. Nós sabemos o caminho. Nós, por pura graça, conhecemos, sim, a senda que conduz ao Pai, em cuja casa há muitas moradas. No céu nos espera um lugar que ficará para sempre vazio se não o ocuparmos. Aproximemo-nos, pois, sem temor, com ilimitada confiança de Aquele que é o único Caminho, a irrenunciável Verdade e a Vida em plenitude.
Santo do Dia
São Vítor
Vítor era africano. Foi batizado ainda criança e quando ficou adulto ingressou no exército do imperador Maximiano. O destacamento de Vítor se estabeleceu em Milão, na Itália. Entretanto o imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para a batalha, oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do império. Os que se recusavam eram condenados à morte.
Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé cristã. Ele foi levado ao tribunal e interrogado. Confessou a fé, apesar de manter fidelidade militar ao imperador. Mesmo assim foi encarcerado, permanecendo por seis dias sem comida ou água. Essa cadeia onde ficou, ao lado da Porta Romana, até hoje é tristemente conhecida como o cárcere de São Vítor.
Findo esse prazo Vítor foi arrastado pelas ruas da cidade. Foi severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao cárcere, teve as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano saiu ileso do pavoroso castigo. Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira oportunidade, fugiu da cadeia. Acabou descoberto, foi levado a uma floresta próxima e decapitado. Era dia 08 de maio de 303.
No lugar de sua sepultura foi erguida uma igreja. Aliás, há em Milão várias outras igrejas e monumentos erguidos em sua homenagem. Vítor é um dos Santos mais amados e venerados pelos habitantes de Milão. É invocado como o padroeiro dos prisioneiros e exilados.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Convido você para que hoje pensemos em todos os homens e mulheres que são prisioneiros e estão encarcerados. Sabemos que nosso sistema penitenciário não possibilita a recuperação de ninguém. Ao contrário, é uma escola de crime. Também rezamos pelos agentes penitenciários, desde policiais até os carcereiros, para que aprendam a cuidar da vida humana independente da situação em que ela se encontra. Todos, algozes e criminosos, merecem ser embebidos pela justiça e dignidade de filhos de Deus.
tjl@- a12.com – evangeli.net – acidigital.com

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