Missa celebrada na Basílica Romana de São
Bartolomeu. Imagem do arquivo. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Roma, 07 Mai. 20 / 10:24 am (ACI).- A Igreja na Itália já
possui um protocolo acordado com o governo italiano que permitirá retomar as
Missas públicas com a presença de fiéis, suspensas como medida de proteção
diante da pandemia de coronavírus, a partir de 18 de maio.
O
protocolo estabelece uma série de condições de segurança para que as
celebrações litúrgicas possam ser realizadas normalmente, reduzindo ao máximo
os riscos de contágio da COVID-19.
O
texto foi assinado na manhã desta quinta-feira, 7 de maio, no Palácio Chigi,
sede do governo italiano, entre o presidente da Conferência Episcopal Italiana,
Cardeal Gualtiero Bassetti, o presidente do Conselho de Ministros, Giuseppe
Conte, e o ministro do Interior.
Inclui
medidas que afetam o acesso aos locais de culto onde se celebrem Missas, a
higiene dos espaços e dos objetos sagrados, as informações que os fiéis que
participem da liturgia deverão ter e as medidas que os celebrantes deverão
seguir.
Entre
as medidas incluídas no protocolo está a manutenção da distância de segurança
de pelo menos um metro na lateral e na frente, assim como a obrigação de usar
máscara para poder participar da Missa.
O acesso às igrejas será regulado por uma equipe de voluntários, adequadamente
protegidos com máscaras e luvas e identificados.
Naquelas
paróquias que têm um grande fluxo de fiéis, será considerada a possibilidade de
aumentar o número de Missas. Para garantir o acesso e a saída do templo em
ordem e mantendo a distância, serão fixadas portas de entrada e portas de
saída.
Não
será permitido o acesso para pessoas com sintomas de resfriado ou temperatura
corporal acima de 37,5ºC. Também não poderão entrar pessoas que testaram
positivo para a COVID-19.
Os
templos deverão ter espaços reservados para pessoas com mobilidade reduzida.
Além disso, as igrejas devem ter líquidos desinfetantes para as mãos na
entrada.
Ao
finalizar a celebração, tanto o templo como a sacristia terão que passar por um
processo de desinfecção e limpeza e uma correta ventilação do espaço sagrado.
Isso também afeta objetos sagrados, microfones e outros objetos usados durante a cerimônia, que devem ser desinfetados. Não haverá água benta.
Para
respeitar a distância de segurança, a presença de concelebrantes será reduzida.
Quanto à música, a Missa pode ser celebrada com um organista, mas não com um
coral.
O
rito da paz continuará sendo omitido. A comunhão será distribuída com luvas e
máscara, evitando o contato com os fiéis. O protocolo também estabelece que não
será permitida a distribuição de livros com material de apoio para o canto entre
os fiéis.
Essas
disposições também se aplicarão a outras celebrações, como batismos,
matrimônios, unção dos enfermos ou funerais. Por sua vez, as Crismas serão
adiadas.
A
confissão deve ser feita em locais amplos e ventilados, onde se possa respeitar
a distância de um metro. O sacerdote e o penitente deverão usar máscara durante
a confissão.
Por
fim, o protocolo assinala que, onde não for possível celebrar o culto dentro da
igreja, porque o edifício não permite respeitar as medidas de prevenção e
segurança, poderá ser estudada a possibilidade de celebrar no exterior do
templo.
Da
mesma forma, recorda-se que há uma dispensa do preceito festivo por razões de
idade e saúde, e se continuará favorecendo a opção de acompanhar a Missa ao
vivo através dos meios de comunicação.
De
acordo com os dados mais recentes fornecidos pelo Ministério da Saúde italiano,
correspondentes a quarta-feira, 6 de maio, nas últimas 24 horas foram
registrados 1.444 novos diagnósticos positivos de COVID-19 e 369 mortes.
Atualmente, na Itália, existem 91.528 infectados com coronavírus.
Oração:
São
Vítor, quanto sofrestes para testemunhar vossa fé em Cristo! Peço-vos, após
louvar vossas virtudes tão preciosas, que intercedais junto a Deus para que
haja uma grande mudança em nossos sistemas penitenciários. Que a ociosidade
seja completamente extinta. Concede a graça da conversão aos delegados e
policiais, para que aprendam a adquirir uma escala de valores realmente cristã,
e que a criminalidade seja substituída pela paz. Assim seja!
Evangelho
(Jo 14,1-6):
«Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus,
crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fosse assim, eu
vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós. E depois que eu tiver ido e
preparado um lugar para vós, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde
eu estiver, estejais vós também. E para onde eu vou, conheceis o caminho». Tomé
disse: «Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?».
Jesus respondeu: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai
senão por mim». Palavra e vida eterna.
«Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim»
Rev. D. Josep Mª MANRESA Lamarca
(Valldoreix, Barcelona, Espanha)
(Valldoreix, Barcelona, Espanha)
Hoje, nesta sexta-feira da IV semana
da Páscoa, Jesus nos convida à calma. A serenidade e a alegria fluem como um
rio de paz, desde o seu Coração ressuscitado até o nosso, agitado e inquieto,
muitas vezes sacudido por um ativismo tão febril como estéril.
São os nossos tempos de agitação, nervosismo e estresse. Tempos nos quais o pai da mentira infectou as inteligências dos homens, fazendo-os chamar bem ao mal e mal ao bem, tomando luz por obscuridade e obscuridade por luz, semeando em suas almas a dúvida e o ceticismo que nelas queimam todo broto de esperança em um horizonte de plenitude que o mundo, com suas adulações, não sabe nem pode dar.
Os frutos de tão diabólica empresa ou atividade são evidentes: a falta de sentido e a perda de transcendência que se apoderaram de tantos homens e mulheres que não apenas se esqueceram, mas também se extraviaram do Caminho, porque o desprezaram antes. Guerras, violências de todo gênero, intransigência e egoísmo diante da vida (anticoncepção, aborto, eutanásia…), famílias destruídas, juventude “desnorteada”, e um grande etcétera, constituem a grande mentira sobre a qual se sustenta boa parte do triste andaime da sociedade de tão alardeado “progresso”.
No meio de tudo, Jesus, o Príncipe da Paz, repete aos homens de boa vontade, com sua mansidão infinita: «Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim» (Jo 14, 1). À direita do Pai, ele acalenta, como um benévolo sonho de sua misericórdia, o momento de ter-nos junto a ele, «a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também» (Jo 14, 3). Não podemos nos escusar como Tomé. Nós sabemos o caminho. Nós, por pura graça, conhecemos, sim, a senda que conduz ao Pai, em cuja casa há muitas moradas. No céu nos espera um lugar que ficará para sempre vazio se não o ocuparmos. Aproximemo-nos, pois, sem temor, com ilimitada confiança de Aquele que é o único Caminho, a irrenunciável Verdade e a Vida em plenitude.
São os nossos tempos de agitação, nervosismo e estresse. Tempos nos quais o pai da mentira infectou as inteligências dos homens, fazendo-os chamar bem ao mal e mal ao bem, tomando luz por obscuridade e obscuridade por luz, semeando em suas almas a dúvida e o ceticismo que nelas queimam todo broto de esperança em um horizonte de plenitude que o mundo, com suas adulações, não sabe nem pode dar.
Os frutos de tão diabólica empresa ou atividade são evidentes: a falta de sentido e a perda de transcendência que se apoderaram de tantos homens e mulheres que não apenas se esqueceram, mas também se extraviaram do Caminho, porque o desprezaram antes. Guerras, violências de todo gênero, intransigência e egoísmo diante da vida (anticoncepção, aborto, eutanásia…), famílias destruídas, juventude “desnorteada”, e um grande etcétera, constituem a grande mentira sobre a qual se sustenta boa parte do triste andaime da sociedade de tão alardeado “progresso”.
No meio de tudo, Jesus, o Príncipe da Paz, repete aos homens de boa vontade, com sua mansidão infinita: «Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim» (Jo 14, 1). À direita do Pai, ele acalenta, como um benévolo sonho de sua misericórdia, o momento de ter-nos junto a ele, «a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também» (Jo 14, 3). Não podemos nos escusar como Tomé. Nós sabemos o caminho. Nós, por pura graça, conhecemos, sim, a senda que conduz ao Pai, em cuja casa há muitas moradas. No céu nos espera um lugar que ficará para sempre vazio se não o ocuparmos. Aproximemo-nos, pois, sem temor, com ilimitada confiança de Aquele que é o único Caminho, a irrenunciável Verdade e a Vida em plenitude.
Santo do Dia
São Vítor
Vítor era africano. Foi batizado ainda criança e
quando ficou adulto ingressou no exército do imperador Maximiano. O
destacamento de Vítor se estabeleceu em Milão, na Itália. Entretanto o
imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para a batalha,
oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do império. Os que se recusavam eram
condenados à morte.
Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé
cristã. Ele foi levado ao tribunal e interrogado. Confessou a fé, apesar de
manter fidelidade militar ao imperador. Mesmo assim foi encarcerado,
permanecendo por seis dias sem comida ou água. Essa cadeia onde ficou, ao lado
da Porta Romana, até hoje é tristemente conhecida como o cárcere de São Vítor.
Findo esse prazo Vítor foi arrastado pelas ruas da
cidade. Foi severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao
cárcere, teve as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano
saiu ileso do pavoroso castigo. Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira
oportunidade, fugiu da cadeia. Acabou descoberto, foi levado a uma floresta
próxima e decapitado. Era dia 08 de maio de 303.
No lugar de sua sepultura foi erguida uma igreja.
Aliás, há em Milão várias outras igrejas e monumentos erguidos em sua
homenagem. Vítor é um dos Santos mais amados e venerados pelos habitantes de
Milão. É invocado como o padroeiro dos prisioneiros e exilados.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Convido você para que hoje pensemos em todos os
homens e mulheres que são prisioneiros e estão encarcerados. Sabemos que nosso
sistema penitenciário não possibilita a recuperação de ninguém. Ao contrário, é
uma escola de crime. Também rezamos pelos agentes penitenciários, desde
policiais até os carcereiros, para que aprendam a cuidar da vida humana independente
da situação em que ela se encontra. Todos, algozes e criminosos, merecem ser
embebidos pela justiça e dignidade de filhos de Deus.
tjl@- a12.com – evangeli.net
– acidigital.com
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