Bom dia evangelho
13 de
maio de 2020
Dia
Litúrgico: Quarta-feira da 5ª semana da Páscoa
santos : 13 de Maio: Nossa Senhora de Fátima
Papa Francisco no Vaticano. Foto: Vatican Media
Vaticano, 12 Mai. 20 / 10:30 am (ACI).- O Papa Francisco
homenageou os profissionais de saúde, em particular, destacou o trabalho das
enfermeiras, enfermeiros e obstetras que, com seu trabalho, amor,
responsabilidade e sacrifício contribuem muito para a sociedade em favor
da vida.
Assim
indicou o Santo Padre em sua mensagem pelo Dia Internacional do Enfermeiro, por
ocasião do Ano Internacional dos Profissionais de Enfermagem e Obstetrícia
convocado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), assinada no dia 12 de maio,
na Basílica de São João de Latrão, catedral de Roma.
Em
sua mensagem, o Papa assinalou que “neste momento histórico, marcado pela
emergência sanitária mundial provocada pela pandemia do vírus Covid-19,
redescobrimos o papel de importância fundamental que desempenha a pessoa do
enfermeiro, como também a da obstetra”.
“Diariamente
assistimos ao testemunho de coragem e sacrifício dos profissionais de saúde,
nomeadamente enfermeiras e enfermeiros, que, com profissionalismo, abnegação,
sentido de responsabilidade e amor ao próximo, prestam assistência às pessoas
afetadas pelo vírus, com risco da própria saúde”, advertiu o Pontífice.
Neste
sentido, o Papa lamentou “o alto número de profissionais de saúde que,
infelizmente, morreram no fiel cumprimento do seu serviço. Rezo por eles – o
Senhor conhece-os por nome um a um – e por todas as vítimas desta epidemia. O
Senhor ressuscitado conceda a cada um a luz do Paraíso e, às suas famílias, o
conforto da fé”.
Papel
central da enfermagem
Além
disso, o Santo Padre aproveitou para destacar que “os enfermeiros sempre
tiveram papel central na assistência sanitária” já que “no contato diário com
os doentes, fazem experiência do trauma que o sofrimento provoca na vida duma
pessoa. São homens e mulheres que optaram por dizer «sim» a uma vocação
específica: ser bons samaritanos que se ocupam da vida e das feridas do
próximo. Guardiões e servidores da vida, ao mesmo tempo que ministram as
terapias necessárias, infundem coragem, esperança e confiança”.
Por
isso, o Pontífice destacou também que “a responsabilidade moral guie o vosso
profissionalismo” pois “não se há de limitar aos conhecimentos
técnico-científicos, mas aparecer constantemente iluminado pela relação humana
e humanizadora com o doente”.
“’Ocupando-vos
de mulheres e homens, crianças e idosos, em cada fase da sua vida, do
nascimento à morte, estais comprometidos numa escuta contínua, destinada a
compreender as exigências daquele doente, na fase que está a atravessar. Com
efeito, diante da singularidade de cada situação, nunca é suficiente seguir um
protocolo, mas é exigido um contínuo – e cansativo! – esforço de discernimento
e de atenção a cada pessoa’”, recordou o Papa ao citar um discurso pronunciado
em 2018 a uma audiência concedida aos membros da federação italiana das ordens
das profissões de enfermagem (fnopi).
Papel
das parteiras e obstetras
Depois,
o Papa Francisco dedicou também um reconhecimento especial às parteiras que
“estais junto da pessoa nos momentos cruciais da sua existência – o nascimento
e a morte, a doença e a cura –, para a ajudar a superar as situações mais traumáticas.
Às vezes encontrais-vos ao lado dela quando está a morrer, oferecendo-lhe
conforto e alívio nos últimos momentos. Por esta vossa dedicação, estais entre
‘os santos de ao pé da porta’. Sois imagem daquela Igreja «hospital de
campanha» que dá continuidade à missão de Jesus Cristo: Ele aproximou-Se e
curou pessoas que sofriam de todo o gênero de males e ajoelhou-Se a lavar os
pés dos seus discípulos. Obrigado por este vosso serviço à humanidade! ”,
concluiu o Papa.
Por
último, Francisco reconheceu que a atual pandemia está evidenciando em vários
países “muitas carências a nível da assistência sanitária” e lançou uma
mensagem aos “responsáveis das nações de todo o mundo para que invistam neste
bem comum primário que é a saúde, reforçando as estruturas e empregando mais
enfermeiros, para se garantir a todos um atendimento adequado, no respeito pela
dignidade de cada pessoa”.
Neste
sentido, o Papa afirmou que “é importante reconhecer, com fatos, o papel
essencial que desempenha esta profissão no cuidado dos pacientes, nas
atividades territoriais de emergência, na prevenção das doenças, na promoção da
saúde, na assistência aos setores familiar, comunitário e escolar”, pediu o
Pontífice acrescentando que “os enfermeiros e as enfermeiras, bem como as
obstetras, têm direito e merecem ser melhor valorizados e coenvolvidos nos
processos que dizem respeito à saúde das pessoas e da comunidade. Está
comprovado que investir neles melhora os resultados em termos de assistência e
saúde geral”.
Deste
modo, Francisco indicou que “é necessário elevar o seu perfil profissional,
fornecendo instrumentos adequados para a sua formação a nível científico,
humano, psicológico e espiritual, bem como melhorar as suas condições de
trabalho e garantir os seus direitos, para que possam desempenhar com toda a
dignidade o seu serviço”, concluiu o Santo Padre.
“Agora
dirigindo-me de forma particular às obstetras, que prestam assistência às
mulheres grávidas e as ajudam a dar à luz os seus filhos, digo: o vosso
trabalho conta-se entre os mais nobres que há, consagrado como está diretamente
ao serviço da vida e da maternidade. Na Bíblia, quase ao início do livro do
Êxodo (cf. 1, 15-21), ficaram imortalizados os nomes de duas parteiras
heroicas: Chifra e Pua. Também hoje vos olha com gratidão o Pai celeste”,
concluiu o Papa em sua mensagem aos enfermeiros e obstetras, para quem
assegurou a sua oração e concedeu a Bênção Apostólica.
Oração: Ó Deus, que amais e restituís a
inocência, orientai para vós os nossos corações, para que jamais se afastem da
luz da verdade os que tirastes das trevas da descrença. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho
(Jo 15,1-8):
«Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o
agricultor. Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá
fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos por causa
da palavra que vos falei. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o
ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim
também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira
e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito
fruto; pois sem mim, nada podeis fazer. Quem não permanecer em mim será lançado
fora, como um ramo, e secará. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e
queimados. Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi
o que quiserdes, e vos será dado. Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito
fruto e vos torneis meus discípulos». Palavra da salvação.
«Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, contemplamos novamente Jesus rodeado dos Apóstolos, em um clima de
especial intimidade. Ele confia-lhes o que poderíamos considerar como as
últimas recomendações: aquilo que se diz no último momento, justo na despedida,
e que tem uma força especial, como se de um postremo testamento se tratasse.
Nos imaginamo-los no cenáculo. Ali, Jesus lhes tem lavado os pés, tem lhes anunciado novamente que tem que partir, tem lhes transmitido o mandamento do amor fraterno e os tem consolado com o dom da Eucaristia e a promessa do Espírito Santo (cf. Jo 14). Introduzidos já no capítulo décimo quinto deste Evangelho, achamos agora a exortação à unidade na caridade.
O Senhor não esconde aos discípulos os perigos e dificuldades que deverão afrontar no futuro: «Se me perseguiram, também vos hão de perseguir» (Jo 15,20). Mas eles não se acovardarão nem se abaterão ante o ódio do mundo: Jesus renova a promessa do envio do Defensor, garante-lhes a assistência em tudo aquilo que eles lhe peçam e, enfim, o Senhor roga ao Pai por eles —por nós todos—durante a sua oração sacerdotal (cf. Jo 17).
Nosso perigo não vem de fora: a pior ameaça pode surgir de nós mesmos ao faltar ao amor fraterno entre os membros do Corpo Místico de Cristo e ao faltar à unidade com a Cabeça deste Corpo. A recomendação é clara: «Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5).
As primeiras gerações de cristãos conservaram uma consciência muito viva da necessidade de permanecer unidos pela caridade: Temos aqui o testemunho de um Padre da Igreja, Santo Inácio da Antioquia: «Correis todos a uma como a um só templo de Deus, como a um só altar, a um só Jesus Cristo que procede de um só Pai». Tem aqui também a indicação de Santa Maria, Mãe dos cristãos: «Fazei o que ele vos disser» (Jo 2,5).
Nos imaginamo-los no cenáculo. Ali, Jesus lhes tem lavado os pés, tem lhes anunciado novamente que tem que partir, tem lhes transmitido o mandamento do amor fraterno e os tem consolado com o dom da Eucaristia e a promessa do Espírito Santo (cf. Jo 14). Introduzidos já no capítulo décimo quinto deste Evangelho, achamos agora a exortação à unidade na caridade.
O Senhor não esconde aos discípulos os perigos e dificuldades que deverão afrontar no futuro: «Se me perseguiram, também vos hão de perseguir» (Jo 15,20). Mas eles não se acovardarão nem se abaterão ante o ódio do mundo: Jesus renova a promessa do envio do Defensor, garante-lhes a assistência em tudo aquilo que eles lhe peçam e, enfim, o Senhor roga ao Pai por eles —por nós todos—durante a sua oração sacerdotal (cf. Jo 17).
Nosso perigo não vem de fora: a pior ameaça pode surgir de nós mesmos ao faltar ao amor fraterno entre os membros do Corpo Místico de Cristo e ao faltar à unidade com a Cabeça deste Corpo. A recomendação é clara: «Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5).
As primeiras gerações de cristãos conservaram uma consciência muito viva da necessidade de permanecer unidos pela caridade: Temos aqui o testemunho de um Padre da Igreja, Santo Inácio da Antioquia: «Correis todos a uma como a um só templo de Deus, como a um só altar, a um só Jesus Cristo que procede de um só Pai». Tem aqui também a indicação de Santa Maria, Mãe dos cristãos: «Fazei o que ele vos disser» (Jo 2,5).
Primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima aos pastorinhos Lúcia,
Francisco e Jacinta.
Maio não é só o mês das noivas como é popularmente chamado, mas também o mês de Maria, mês das
mães. Isso porque no segundo Domingo de Maio comemoramos
o dia das Mães e no dia 13 de maio celebramos o dia de Nossa Senhora de Fátima.
Em maio de 1917 o Papa Bento XV, em meio a Primeira Guerra Mundial,
convocou todos os católicos para se unirem em oração e pedirem a Nossa Senhora que
intercedesse na guerra e trouxesse paz para aquele momento. E foi a partir daí
que começa a história de Nossa Senhora de Fátima.
História de Nossa Senhora de Fátima
Oito dias após a convocação do
Papa, em resposta as orações, Nossa Senhora de Fátima fez sua primeira aparição em 13 de
maio de 1917 na pequena aldeia de Fátima em Portugal. Em um local chamado “Cova
de Iria”, ela apareceu para três pequenos pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta.
Por volta de meio-dia eles
brincavam pelo campo enquanto cuidavam de um pequeno rebanho quando pararam
para rezar o terço, como já era de costume. Queriam voltar logo para a
brincadeira e por isso rezaram à moda deles e rapidamente voltaram para o campo
e foi quando viram um clarão bem similar ao de relâmpagos.
Acharam que ia chover e por
isso se recolheram para ir embora e foi quando viram um segundo clarão em cima
da copa de uma árvore (chamada azinheira) e em seguida viram Nossa Senhora de
Fátima. Assustados, quiseram correr, mas Nossa Senhora logo os tranquilizou e
pedindo que não tivessem medo, pois ela vinha
do Céu.
Segundo relato dos próprios
pastorinhos, a visão era de uma “Senhora
mais brilhante que o Sol”, e em suas mãos pendia um Rosário. Serena e
tranquila disse às crianças:
“Vim
para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma
hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda
uma sétima vez.”
E as aparições aconteceram sete
meses seguintes conforme o prometido.
Antes de ir embora, Nossa
Senhora de Fátima ainda ressaltou:
“Rezem
o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”
tjl@ - a12.com – evangeli.net –
acidigital.com
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