Imagem referencial / Crédito: Pixabay
WASHINGTON DC, 20 Mai. 20 / 04:00 pm (ACI).- O administrador interino da Agência
de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID), John Barsa,
reconheceu o direito à vida do
nascituro, ao exortar o Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU) a deixar de
promover o aborto nas
políticas desenvolvidas para abordar a crise de saúde mundial ocasionada pela
COVID-19.
A carta dirigida a
António Guterres, publicada em 18 de maio, faz uma exortação a ele e “aos seus
funcionários e aos fundos, programas e agências especializadas e técnicas da
ONU a se manterem focados nas intervenções que salvam vidas”, e pede-lhe que “a
resposta à pandemia evite criar controvérsia”.
“Portanto, peço-lhe
que remova as referências à 'saúde sexual e reprodutiva' e seus derivados do
Plano de Resposta Humanitária Global (Global HRP) e que remova a provisão de
aborto como um componente essencial das prioridades da ONU para responder à
pandemia de COVID-19”, escreveu Barsa.
O chefe da USAID
acha que "a ONU não deveria usar esta crise como uma oportunidade para
promover o acesso ao aborto como um 'serviço essencial'".
“Infelizmente, o
Plano de Resposta Humanitária Global faz exatamente isso, ao colocar
cinicamente o fornecimento de 'serviços de saúde sexual e reprodutiva' no mesmo
nível de importância que a insegurança alimentar, os cuidados médicos
essenciais, a desnutrição, o refúgio e o saneamento. O mais notório é que o
Global HRP exige a distribuição generalizada de medicamentos e provisão para o
aborto, e a promoção do aborto nos países locais”, denunciou Barsa.
O executivo também
enfatizou que "as Nações Unidas não deveriam intimidar nem coagir os
Estados membros comprometidos com o direito à vida".
“Usar a pandemia da
COVID-19 como justificativa para pressionar governos a mudarem suas leis é uma
afronta à autonomia de cada sociedade para determinar suas próprias políticas
nacionais de assistência à saúde. Os Estados Unidos apoiam nações comprometidas
em proteger os nascituros", afirmou.
Por outro lado,
Barsa recordou que os Estados membros "estão profundamente divididos no
uso do termo ‘saúde sexual e reprodutiva’ e seus derivados, e está entre os
temas mais polarizadores levantados nas negociações da ONU".
“O Global HRP, e as
atividades das agências e organismos da ONU no futuro devem usar uma linguagem
clara e tomar medidas claras para atender às reais necessidades das pessoas
vulneráveis em todo o mundo sem promover o
aborto. Agora não
é o momento de adicionar discordâncias desnecessárias à resposta da
COVID-19”, afirmou.
Em outro ponto de
sua carta, Barsa destacou que "a prestação de cuidados médicos essenciais
é a primeira prioridade em todo o mundo durante esse período" e que, além
disso, "a grave escassez de alimentos poderia representar um segundo
impacto mortal da pandemia em muitos países".
"O Plano
Global de Resposta Humanitária da ONU e seu apelo coordenado de 6,71 bilhões de
dólares, deve permanecer focado em atender às necessidades mais urgentes e
específicas que surgem da pandemia", lembrou o funcionário da USAID.
Em um comunicado, a
plataforma pró-vida e pró-família Live Action, aplaudiu a liderança da USAID
"em dizer a verdade a esta poderosa organização global".
De acordo com Lila
Rose, fundadora e presidente de Live Action, é "inconcebível que as Nações
Unidas considerem que o aborto é um ‘direito’" e que esteja
"promovendo o assassinato de crianças inocentes com o pretexto de uma
resposta pandêmica".
"A liderança
da USAID nos encoraja a remover a cortina da linguagem eufemística de 'saúde
sexual e reprodutiva’ das Nações Unidas, expondo-a como uma tentativa de matar
crianças e explorar as mulheres nos países onde são mais vulneráveis",
explicou a líder pró-vida.
Rose pediu ser
claros, destacando que "o aborto é o assassinato direto e intencional de
um ser humano inocente" e, portanto, garantiu que "matar uma criança
não é um tratamento médico e só prejudica as famílias já prejudicadas pela
COVID-19".
"Não pode
haver defesa dos direitos humanos sem reconhecer o direito básico à vida de
todo ser humano, e isso inclui o direito de ser protegido da injustiça violenta
e fatal do aborto", lembrou Rose.
Finalmente, pediu
ao Governo dos Estados Unidos "que mantenha a ONU e as ONGs globais com
esse padrão de respeito por toda a vida humana e faça tudo o que estiver ao seu
alcance para proibir completamente o assassinato de nascituros, a maior e mais
abrangente injustiça de nossos dias”.
Publicado
originalmente em ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração:Oh Deus, que na tua
misericórdia, quiseste enriquecer o santo Bispo Eugênio de Mazenod grandes
virtudes apostólicas para anunciar o Evangelho às gentes, concede-nos, por sua
intercessão, de arder no mesmo espírito e de tender unicamente ao serviço da
Igreja e à salvação das almas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho
(Jo 16,16-20):
«Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um
pouco, e me vereis de novo». Alguns dos seus discípulos comentavam: «Que
significa isto que ele está dizendo: ‘Um pouco de tempo e não mais me vereis, e
mais um pouco, e me vereis de novo’ e ‘Eu vou para junto do Pai’?». Diziam
ainda: «O que é esse ‘pouco’? Não entendemos o que ele quer dizer». Jesus
entendeu que eles queriam fazer perguntas; então falou: «Estais discutindo
porque eu disse: ‘Um pouco de tempo, e não me vereis, e mais um pouco, e me
vereis de novo’? Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas
o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em
alegria». Palavra de vida eterna.
«Vossa tristeza se transformará
em alegria»
Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje contemplamos mais uma vez a palavra de Deus com a ajuda do
evangelista João. Nestes últimos dias da Páscoa sentimos uma inquietação
especial por viver esta palavra e entendê-la. A mesma inquietação dos primeiros
discípulos que se expressa profundamente nas palavras de Jesus —«Um pouco de
tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo» (Jo 16,16)—
concentra a tensão de nossas inquietações de fé, da busca de Deus em nosso dia
a dia.
Os cristãos do século XXI sentimos essa mesma urgência que os cristãos do primeiro século. Queremos ver Jesus, precisamos experimentar a sua presença em meio de nós para reforçar a nossa fé, esperança e caridade. Por isso, sentimos tristeza ao pensar que Ele não esteja entre nós, que não podamos sentir e tocar sua presença, sentir e escutar sua palavra. Mas essa tristeza se transforma em alegria profunda quando experimentamos sua presença segura entre nós.
Essa presença, era recordada pelo Papa João Paulo II na sua última Carta encíclica Ecclesia de Eucharistia, concretiza-se —especificamente— na Eucaristia: «A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja». Ela experimenta com alegria, como se realiza constantemente, de muitas maneiras, a promessa do Senhor: `Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo’ (Mt 28,20). (...) A Eucaristia é mistério de fé, e ao mesmo tempo, “mistério de luz”. Quando a Igreja a celebra, os fiéis podem reviver, de algum jeito a experiência dos discípulos de Emaús: «Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram (Lc 24,31)».
Peçamos a Deus uma fé profunda, uma inquietação constante que se sacie na Eucaristia, ouvindo e compreendendo a Palavra de Deus; comendo e saciando a nossa fome no Corpo de Cristo. Que o espirito Santo enche de sua luz a nossa busca de Deus.
Os cristãos do século XXI sentimos essa mesma urgência que os cristãos do primeiro século. Queremos ver Jesus, precisamos experimentar a sua presença em meio de nós para reforçar a nossa fé, esperança e caridade. Por isso, sentimos tristeza ao pensar que Ele não esteja entre nós, que não podamos sentir e tocar sua presença, sentir e escutar sua palavra. Mas essa tristeza se transforma em alegria profunda quando experimentamos sua presença segura entre nós.
Essa presença, era recordada pelo Papa João Paulo II na sua última Carta encíclica Ecclesia de Eucharistia, concretiza-se —especificamente— na Eucaristia: «A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja». Ela experimenta com alegria, como se realiza constantemente, de muitas maneiras, a promessa do Senhor: `Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo’ (Mt 28,20). (...) A Eucaristia é mistério de fé, e ao mesmo tempo, “mistério de luz”. Quando a Igreja a celebra, os fiéis podem reviver, de algum jeito a experiência dos discípulos de Emaús: «Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram (Lc 24,31)».
Peçamos a Deus uma fé profunda, uma inquietação constante que se sacie na Eucaristia, ouvindo e compreendendo a Palavra de Deus; comendo e saciando a nossa fome no Corpo de Cristo. Que o espirito Santo enche de sua luz a nossa busca de Deus.
Santo do Dia
Santo Eugênio de Mazemod
Carlos José Eugênio de Mazemod nasceu no sul da
França, no dia 01 de agosto de 1782. Seu pai era um nobre e presidia a Corte
dos Condes da Provença. Sua mãe pertencia à uma família burguesa muito rica.
Sua infância foi tranqüila até 1790, quando a família teve que fugir da
Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo para a Itália. Embora Eugênio
antes do exílio tivesse dado mostras de sua vocação religiosa, ela foi sufocada
por esses problemas e pela lacuna existente na sua formação intelectual, devido
a falta de uma moradia fixa. Ao retornar para a França em 1802, com vinte anos
de idade, amadureceu a idéia de ingressar para a vida religiosa. Entrou no
seminário em Paris, recebendo a ordenação três anos depois. Retornou para sua
cidade natal, dedicando seu apostolado à pregação. Levou a Palavra de Cristo
aos camponeses pobres, aos prisioneiros e aos doentes abandonados, à todos
dando os Sacramentos como único meio de recompor os valores cristãos. Em 1816,
fundou a congregação dos "Oblatos de Maria Imaculada". Eugênio foi
nomeado bispo, cargo que exerceu durante trinta e sete anos. O povo pobre o
amava e respeitava. Eugênio de Mazemod morreu no dia 21 de maio de 1861.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
Reflexão: Jesus Cristo associou misticamente em si os filhos
dos homens para formar com esses uma coisa só, deixando, todavia, subsistir a
própria personalidade de todos aqueles que se teriam unido a ele. E como em
Jesus Cristo não existe se não uma só pessoa, assim todos os cristãos devem
formar com ele um só corpo. Ele serà a cabeça e esses os membros (Eugênio de
Mazenod).
tjl@-
acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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